Ao final do espetáculo, falo com um amigo: impressionado, sinto as pernas trêmulas, um frio que sobe o estômago, por um instante tenho a sensação que não conseguirei levantar do assento. Se ainda sinto, ele responde, se ainda tenho as tensões, os movimentos internos do corpo, é porque não me tornei pedra.
Eu nunca tive esse medo. Afinal, basta um simples pisão e lá vai a pobre coitada para o além. Pode ser nojento, sim, com aquela gosma meio branca, meio off-white
Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero. Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido. Pablo Neruda Por Yuri Resende A memória é uma das matérias-primas da História, mas esta jamais deve ser confundida com aquela. A memória é um fenômeno que não pode ser compreendido desvinculado do … Continue lendo [ensaio] A impossibilidade do esquecimento em ‘O passado’, de Alan Pauls
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